IAP apresenta revisão do plano de manejo para o Parque Estadual de Ibicatu

Instituto Ambiental do Paraná - http://www.iap.pr.gov.br - 05/08/2015
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apresenta nessa quarta-feira (5) a revisão do plano de manejo do Parque Estadual de Ibicatu, no norte do estado. O documento é um conjunto de estudos que apontam o que pode ser desenvolvido dentro da Unidade de Conservação e na região de entorno do Parque.

"Esses estudos são muito importantes, porque estabelecem o zoneamento e as normas para uso e ações de manejo, indicando inclusive a implantação de estruturas físicas para a unidade, regularização fundiária e restauração ecológica. Eles contribuem para o crescimento sustentável em conjunto com a conservação ambiental para o Parque Estadual", ressaltou o diretor de biodiversidade e áreas protegidas do IAP, Guilherme de Camargo Vasconcellos.

A discussão com a sociedade é uma das etapas que precisam ser cumpridas para a publicação e homologação do plano de manejo. O objetivo é que a sociedade civil tenha a oportunidade de conhecer as propostas de planejamento da Unidade de Conservação.

Criada em 1982, a Unidade de Conservação tem um plano de manejo que foi feito em 1991, quando era Parque Florestal de Ibicatu e tinha apenas 50 hectares. Ao longo dos anos o local ganhou mais 245 hectares, em 2009, e sua categoria foi revisada de acordo com as definições do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e passou a ser denominado Parque Estadual, em 2012.

Por isso, a necessidade de se atualizar o documento de maneira a contribuir com o planejamento da unidade para garantir o melhor aproveitamento da área para conservação e educação ambiental dos visitantes. O estudo que será apresentado para a população revisou o zoneamento do parque, uso do solo e considerou as áreas de entorno, que não existiam no anterior.

"Ele prevê mudanças em algumas normas e o planejamento da unidade de conservação a fim de garantir o uso da capacidade de carga das trilhas, infraestrutura adequada além dos programas e atividades que podem ser desenvolvidos. Com a aprovação do documento, a primeira ação que poderemos tomar é a criação de um conselho consultivo do parque, assim toda a sociedade civil poderá participar das atividades desenvolvidas no parque", explica a gerente da Unidade de Conservação, Raquel Fila Vicente.

PARQUE - Com 300 hectares, na divisa entre os municípios de Porecatu e Centenário do Sul, no Norte do Paraná, o Parque Estadual de Ibicatu guarda uma floresta na qual convivem espécies de flora diversificada - com jequitibá, ariticum, cedro-rosa, figueira, peroba-rosa, buganvilia, canafístula e gurucaia entre outras - com fauna igualmente variada - com 85 espécies potenciais de aves, 74 de mamíferos, 12 espécies de anfíbios e 36 de répteis, oito espécies de peixes e 17 de insetos, além de outras -, amostras da riqueza biológica que havia na região em passado recente. Algumas dessas espécies estão ameaçadas de extinção.

Além de sua biodiversidade, o parque oferece duas trilhas e atividades que envolvem a educação ambiental e realização de pesquisas científicas. O visitante pode conhecer a floresta nativa Estacional Semidecidual, já bastante rara na região e também um riacho, conhecido como Ribeirão Tenente, cercado por mata ciliar com águas rasas e fundo rochoso. O passeio termina em uma pequena cachoeira.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr

Serviço:
Apresentação do Plano de Manejo do Parque Estadual de Ibicatu
Data: Quarta-feira (5)
Horário: das 13h30 às 16h30
Local: Centro Social Urbano
Endereço: Rua Horácio Pagano, 300, centro, Porecatu.



http://www.iap.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=750&tit=IAP-apresenta-revisao-do-plano-de-manejo-para-o-Parque-Estadual-de-Ibicatu
UC:Parque

Related Protected Areas:

  • UC Ibicatu
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.