Franklimberg de Freitas é nomeado presidente da Funai

Justiça e Segurança Pública justica.gov.br - 12/07/2017
A Casa Civil publicou, nesta quarta-feira (12), a nomeação de Franklimberg de Freitas para assumir a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai). Franklimberg havia assumido o cargo interinamente após a exoneração do ex-presidente da instituição, Antônio Costa. À frente da Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai desde janeiro, participou de ações importantes, como a busca da celeridade dos processos de homologação das pistas de pouso em terras indígenas em parceria com a Secretária Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a execução de projetos de geração de renda às comunidades.

Franklimberg de Freitas é natural de Manaus (AM), tem 61 anos, origem indígena e é militar da reserva. No Exército Brasileiro, participou de várias operações para coibir ação de madeireiros, garimpeiros e traficantes de drogas em terras indígenas da Amazônia.

Biografia
No Amazonas, Franklimberg coordenou a elaboração de um parecer sobre projeto de lei que regula o Novo Estatuto dos Povos Indígenas, o apoio logístico durante seis meses na Operação Hileia Pátria, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, que teve por objetivo reduzir o desmatamento na Amazônia, particularmente nas Terras Indígenas.

No limite dos estados do Pará com o Maranhão, teve a oportunidade de coordenar com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e outros órgãos federais ações de coibição de madeireiros e de serrarias nas Terras Indígenas do Rio Guamá (PA), Alto Turiaçu (MA), Awá (MA), Caru (MA), Reserva Biológica do Gurupi (PA), Flonas Jamanxim (PA), Altamira (PA), Zoró, Sete de Setembro, Aripuanã e Roosevelt (limite dos estados de Rondônia com o Mato Grosso), Igarapé Preto (RO), Santo Antônio do Matupi (RO) e Parna Mapinguari (RO) e Tenharim Marmelos (AM). Na ocasião, a então ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, recebeu uma condecoração na sede da ONU pela redução do desmatamento na Amazônia naquele período.

Atuou como coordenador em Roraima da retirada de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami (RR) em 2010 e 2012, e da operação logística que permitiu a demarcação da Terra Indígena Kayabi (norte do Mato Grosso e sudoeste do Pará).

Freitas também chefiou o Centro de Operações do Comando Militar da Amazônia (CMA) nos anos de 2012 e 2013, onde teve a oportunidade de coordenar diversas atividades operacionais e logísticas de coibição aos ilícitos transfronteiriços nas inúmeras terras indígenas na região amazônica, como ações de madeireiros, garimpeiros e traficante de drogas.




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